quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vida em meu ventre

Durante muito tempo em minha vida rejeitei a maternidade. Não por algum trauma em relação à minha mãe, ela é ótima, maravilhosa.
Mas eu olhava para as mulheres e sentia certa pena delas. Pensava que os filhos tiravam delas o melhor que a vida pode oferecer: a liberdade.
Não era só pena, mas eu também fui acostumada a desejar uma vida independente financeira e afetivamente, queria ganhar o mundo. Mais uma vez o pensamento, filhos impediriam por completo.
Eu gostava de crianças, as bonitinhas, limpas, educadas e que não estivessem chorando.

Então o Senhor me resgatou e recapitulou a minha feminilidade e começou a trabalhar no meu olhar para a maternidade. Em pouco tempo ardia em mim o desejo de ter uma família, numerosa! Como são as coisas, né?!

Depois de namorar, noivar e me casar, faltava só o tão esperado neném! Eu e meu esposo vivemos a castidade ao longo do nosso namoro e noivado, após o casamento iniciamos os métodos naturais! Ah, a abertura a vida traz muitos frutos a vida conjugal! Partilho sobre isso em outro momento.
Com alguns meses de casados já estávamos ansiosos pela gravidez, mas espaçamos alguns meses a mais para alguns ajustes na vida de casados.

Faltando um pouco menos de um ano, começamos a tentar engravidar, cinco meses de tentativa e fomos agraciados com uma filha! Quanta alegria em ter uma criança sendo gerada em meu ventre!

Havia ali um coração que batia, uma alma em união com Cristo, um corpo que é expressão de amor! Havia ali minha filha, fruto do amor entre Deus, meu marido e eu.
Havia ali vida! Havia ali uma filha de Deus!

Bendito seja Deus por nos fazer participar da Criação! Ele continua a obra de criação da humanidade em nossos ventres! Que beleza!

Foram 9 meses de muita alegria, de mudanças físicas, emocionais e espirituais.
São 9 meses não apenas para o neném ser formado, adquirir peso e tamanho. São 9 meses para nós, mulheres, sermos formadas mães.

Ali na gestação já começa o aprendizado do que será a nossa vida para sempre. Começamos a abrir mão de coisas que gostamos pelo bem do nosso filho, deixamos de fazer coisas pela saúde do nosso filho, nosso corpo é modificado para acolher melhor o nosso filho. Nosso coração cresce para caber mais amor, nossa cabeça aumenta a capacidade de conhecimento, afinal, passamos a ser médicas, enfermeiras, mágicas, cozinheiras, palhaças, entre tantas outras coisas.

Os 9 meses é só o começo da vida dos nossos filhos, e é só o começo da nossa maternidade.

Hoje faço essa breve partilha, mas peço ao Senhor que toque com poder de cura, por meio deste singelo texto, o coração das mulheres que têm medo da maternidade.
O Senhor deseja trazer vida a sua vida! Gerar vida em teu ventre!
Não tenha medo! O Senhor está contigo!

Se você deseja abrir-se a maternidade, reze comigo.
Oração:

Jesus, obrigada por ter me feito mulher! Obrigada por esta linda vocação! Obrigada pelo lindo dom da maternidade. 
Hoje, Jesus, te peço a graça de abrir-me a maternidade! Cura o meu coração de tanto medo que tenho, medo de não dar conta, medo das mudanças que um filho traz, medo de ser rejeitada. 
Cura o meu coração de todo preconceito acerca da maternidade. 
Liberta os meus pensamentos da cultura de morte, das mentiras dos anticoncepcionais, da maldade e conveniência do aborto. Abre os meus olhos para a Verdade, para a Sua Verdade, Jesus. 
Eu quero viver a minha vocação de mulher através da maternidade, Senhor.
Eu me abro a vida! Eu me abro a Sua Vontade!

Virgem Mãe, peço a tua intercessão em minha vida. Quero me espelhar nos teus exemplos, na tua maternidade divina. Permanece comigo, Mãe Maria e me conduz à vida!

Continue a sua oração espontaneamente, o Senhor te escuta!


Deus nos abençoe!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jesus, meu único amor!



Na vivência da castidade professamos com o nosso corpo e a nossa alma que Jesus Cristo é o nosso único amor.
A castidade vem ordenar o nosso ser das nossas paixões desordenadas e traz o equilíbrio do nosso corpo, mente e espírito, tornando-nos saudáveis.
A castidade nos liberta da sedução do mal e nos ajuda a perseverar na graça, além de nos libertar do domínio do eu mesmo, ou seja, do nosso egoísmo já que ela é um incentivo ao amor.
Quando falo aqui da castidade não estou me limitando apenas a ausência de relações sexuais, mas da castidade como dom de Deus que engloba todo o nosso ser mulher ou ser homem.
Viver a castidade é viver o equilíbrio dos meus sentimentos, dos meus afetos, dos meus pensamentos, das minhas carências, dos meus desejos.
A falta do entendimento e da vivência de tudo o que engloba a castidade tem trazido danos sérios ao ser humano. Quantos hoje vivem a confusão e sem aceitação da sua sexualidade e de sua genitalidade.
Deus criou o homem e em seguida a mulher como um auxílio necessário, unidade do homem e mulher que é cura para ambos.
Homens são homens e tem seu potencial masculino e seus dons masculinos. Mulheres são mulheres e tem seu potencial feminino e seus dons femininos. Cada um com sua importância, dignidade e função no todo.
É preciso voltar-se para Deus e Dele retirar tudo que precisamos em nossos afetos. Desequilíbrio só trará mais desequilíbrios.
O Cristo casto nos ensina como nos unir a Deus e aos homens em nossa castidade. Ensina-nos a termos um olhar sobre o  outro livre de malícias e maldades e nos cura ao ponto de conseguirmos livremente aceitar e dar carinho e amor.
As dificuldades que hoje temos de nos sentirmos completos e amados surge do preenchimento errado das nossas vidas com afetos desordenados.
Só Jesus pode preencher o vazio existencial que há em cada um de nós.

Vamos rezar:
Senhor Jesus, castíssimo, vem hoje restaurar a minha sexualidade de toda mutilação física, emocional e espiritual.
Vem devolver-me o meu ser homem/mulher e me fazer mergulhar na beleza da minha sexualidade.
Ordena, Amado Deus, os meus afetos, meus sentimentos e meus pensamentos.
Vem desposar a minha alma e purificar-me de toda mancha de pecados e traumas.
Olha-me com amor e reconstrói-me dos olhares maliciosos que me marcaram, que me feriram.
Regenera a minha identidade de homem/mulher.

Dá-me a força de me decidir pela castidade por amor a Ti e a mim. Amém. 

Do meu coração ao Doce Jesus


A minha vida está escondida em Ti e eu ainda me perco a me procurar em outros lugares, em outras pessoas.
Desejo aprisionar-Te, Amado Jesus, em meu coração e tê-Lo só para mim, mas em minhas tentativas é o Senhor quem me aprisiona e me faz toda sua.
Minha alma reluta e de Ti, às vezes, tenta escapar, mas já foi tão envolta por Teu Amor incansável que se cansa de contra Ti lutar.
Em minha cruz tento recriá-Lo, em meus pensamentos diminuir suas intenções de amor; em vão. O Senhor é quem me cria, recria, faz e refaz cada vez mais semelhante a Ti.
Tem horas que Te sinto tão próximo, minha alma unida plenamente a Ti, que alegria! E tão logo sinto que se vais que já não O ouço, não O sinto, não O vejo. Quando estás perto estou em mim, quando se afastas, minhas alma desfalece, e pereço em vida.
De repente retornas e se aproxima com todo o Amor, Deus imprevisível que me mantém ansiosa a espera dos seus novos passos em direção a mim.
Sondas os meus pensamentos e a mim És tão insondável. Não me canso de ser surpreendida por teus carinhos, por teu chamado. Teu olhar me acompanha, Teu olhar me apaixona, Teu olhar me seduz, Teu olhar me conduz.
Novo dia, novos passos, novo ritmo. Espero em Ti que tem pressa, pressa por minha resposta, pressa de Gratidão, pressa de intimidade.
Meu caminhar em Ti é seguro, é certo, mesmo que aos outros pareça incerto.

Mesmo que tenhas pressa, Senhor, não se canse de me esperar, eu vou logo, estou chegando, vou Te alcançar. 

Estou aqui para partilhar

A ideia deste blog é partilhar sobre o desafio da feminilidade. E sobre realidades que envolvem o feminino. A vocação da mulher! A dignidade da mulher! A beleza do matrimônio! A doce maternidade!

Sou católica, consagrada o Senhor, nas busca pelo Céu, então aqui escreverei na perspectiva da minha fé. A favor da vida, a favor da família tradicional, a favor da Igreja Católica, a favor do Papa.

Vamos lá!